Minhas desequilibradas palavra , são o luxo do meu silêncio !

terça-feira, 2 de agosto de 2011

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Ainda lembro-me da primeira vez em que o vi ele estava tão breado que fiquei confusa se eu ia ate ele ou se eu esperava outra oportunidade de vê-lo em que estivesse em sã consciência, mais eu teimosa como sempre e sabendo que as chances de ver uma pessoa novamente em uma cidade grande por coincidência era uma em um milhão, eu resolvi ir ate ele e fingir que o conhecia a anos, e funcionou, fingi que conhecia tudo sobre ele, mais sim eu conhecia a sensação pelo menos era essa, conversamos sobre muitas coisas e ele lá com seus olhinhos trocados e com as pernas cambaleando pra frente e pra trás mais conversando comigo tentando não mostrar que tinha bebido alem da conta, papo vai papo vem nos nós beijamos, foi tudo mágico. Eu ali nos braços do menino mais bonito da festa levantando minha perna pra trás mentalmente, depois que paramos de nós beijarmos eu não conseguia nem pensar, era um turbilhão de sensações dentro de mim, enfim, depois de um bom tempo ali com ele eu tive que ir embora, peguei o numero do celular dele e fui para minha casa , nessa noite não consegui dormir porque eu sentia que ele seria o homem da minha vida.
No dia seguinte liguei pra ele, conversamos horas pelo telefone, ele me adicionou no MSN e Orkut passamos a noite falando sobre o que queríamos para o nosso futuro. Ele bem diferente de mim falando que queria logo ter filhos e arrumar um bom emprego e eu AAH eu pensava em concluir a faculdade de fisioterapia, em ter minha própria casa, e depois de estar trabalhando, ai sim planejar em ter filhos. Mais de repente eu me vi casada com ele, e com dois filhos a tira colo, um casal, ate os nomes à gente já tinha escolhidos em um belo dia em que fomos pra pracinha e passamos à tarde lá vendo crianças brincarem, os nomes dos nossos bebês seriam Carolina e Cauê um casal de gêmeos, com cabelos lisinhos, rostinhos meigos assim bem parecidos com o pai. Era tudo que eu mais queria.
Mais de repente eu vi tudo indo por água abaixo umas três vezes por ai, a gente sempre brigava e acabava com tudo depois nos víamos ali juntos novamente, abraçadinhos e imaginando nossas vidas há uns dois anos pra frente, nem imaginávamos muitos anos pra frente, pois queríamos logo que tudo acontecesse pra não ter perigo de nada atrapalhar. Se pudéssemos realizávamos no mesmo dia, mais não era bem assim tinha família, amigos, estudo, casa, comida, dinheiro [...] eram tantas coisas que podiam atrapalhar, e que acabaram atrapalhando. Hoje estamos separados por o acaso ele com outra, acredito que fazendo os mesmos planos que fez comigo, e eu? Sozinha, escrevendo minha trágica vida amorosa que por volta e meia passa por esses altos e baixos.



Dayane Oliveira.

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